Normalmente, em uma operação de fomento mercantil, o empresário acaba com uma porcentagem maior de seu total de contas a receber depois que todos os pagamentos são coletados e a taxa de factoring é retirada.
A maioria dos bancos apenas empresta 75% a 85% do valor das faturas e cobra uma taxa de juros sobre o valor do empréstimo. Essa taxa é geralmente maior do que outros tipos de empréstimos bancários comerciais tradicionais.
Além disso, outra diferença entre factoring e banco é que a primeira pode assumir a responsabilidade de coletar os pagamentos — os bancos deixam essa responsabilidade para a empresa. Isso permite que elas economizem dinheiro por não ter que pagar seus próprios funcionários para gerenciar o processo de contas a receber.
Com todas essas vantagens, não é surpresa que o setor de factoring esteja crescendo. Durante a última crise econômica, entre 2016 e 2017, a Anfac apontou um giro em torno de R$ 300 bilhões em operações de factoring. E a expectativa é que a retomada do crescimento do PIB em 2018 aumente esse número.